Por Vitória de Moraes
Muito dos Mestres Salas e Porta Bandeiras que conhecemos no carnaval do Rio de Janeiro hoje são oriundos de projetos de Mestre Sala e Porta Bandeira e muito deles vieram das antigas alas de casais e de projetos que existiam nas próprias escolas de samba.
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Integrantes da Ala de Casais da Unidos do Viradouro em 2024 | Foto: Nobres Casais |
Escolas como Mocidade Independente de Padre Miguel, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos do Porto da Pedra revelaram muitos talentos no carnaval no qual conhecemos hoje como Taciana Couto, Denadir Garcia e Rodrigo França. Essas crianças aprenderam através de ensinamentos dentro das suas próprias escolas de samba e saíram da ala de casais de Mestre Sala e Porta Bandeira para defender o pavilhão principal da sua escola.
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Exemplo atual é o Terceiro Casal da Estação Primeira de Mangueira, Maycon Ferreira e Lorenna Brito, que eram alunos do projeto social Matheus Olivério e assumiram o terceiro pavilhão da escola.
No caso do projeto social do Matheus Olivério, os adultos, adolescentes e as crianças que participam deste projeto, desfilam na Estação Primeira de Mangueira no dia do ensaio técnico e no desfile oficial, dando a oportunidade que vejam talentos escondidos na escola.
Ter um projeto social dentro de uma escola de samba é necessário para que as nossas crianças possam, não só em sonho e nem em um futuro distante e impossível em ser ou Mestre Sala ou Porta Bandeira.
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É necessário olhar para as crianças e adolescentes de nossas escolas, ter um espaço no qual elas possam desenvolver a dança dos casais de Mestre Sala e Porta Bandeira sem precisar se deslocar pra longe e emponderá-los, os colocando em espaços durante os ensaios técnicos e desfiles.
Atualmente somente três das NOVENTA E OITO as escolas do Rio de Janeiro mantém alas de casais de Mestre Sala e Porta Bandeiras, tais como Acadêmicos do Grande Rio, Estação Primeira de Mangueira e Unidos do Viradouro, todas do Grupo Especial.
👏👏👏👏
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