Por Vitória de Moraes
Muitas das Porta Bandeiras conhecidas do nosso carnaval atuaram por um "breve" tempo. Todas elas tiveram ou tem uma rotina exaustiva de ensaios, se intensificam cada vez mais quando se aproxima o mês do desfile das escolas de samba (fevereiro ou março).
Tem Porta Bandeiras que atuaram por 15 anos, outras por 20 mas tem algumas que atuam até hoje na função e que tem 30 anos ou mais de carreira no carnaval da nossa cidade. Todas as Porta Bandeiras da lista, vi quando menina pela televisão dançar e hoje vejo nos ensaios técnicos ou nos desfiles.
Veja a seguir cinco Porta Bandeiras que tem 30 anos ou mais de carreira no Carnaval do Rio atualmente:
1. Selminha Sorriso
A celebre Porta Bandeira da Beija Flor, Selma de Mattos Rocha atua na função desde 1991 quando estreou pelo Império Serrano como Segunda Porta Bandeira da escola da Serrinha, comunidade que fica localizada em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro.
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Selminha Sorriso no Carnaval de 2024 | Foto: Mauro Pimentel/AFP |
Para o carnaval de 1992, chamou a atenção do Estácio de Sá, no qual Claudinho (seu atual parceiro de dança) dançava e a partir daí nunca mais deixou de dançar com o Mestre Sala, no carnaval de 2025, Selminha fará 34 anos como Porta Bandeira, sendo 33 com Claudinho e 29 na Beija Flor de Nilópolis.
Selminha é multi-campeã do Carnaval, sendo campeã em dez oportunidades, em 1992, 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015 e em 2018. Sendo multi vencedora do Prêmio Estandarte de Ouro.
Selminha é multi-campeã do Carnaval, sendo campeã em dez oportunidades, em 1992, 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015 e em 2018. Sendo multi vencedora do Prêmio Estandarte de Ouro.
2. Giovanna Justo
Giovanna da Silva Justo fugiu por muitas vezes da responsabilidade de ser Porta Bandeira da escola em que nasceu e foi criada, que foi a Estação Primeira de Mangueira.
Filha do dirigente da Verde e Rosa Orlandy da Silva Júnior, sempre correu das investidas do pai e de Ivo Meirelles para que assumisse o Posto de Primeira Porta Bandeira da escola.
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Giovanna Justo no desfile de 2024 | Foto: Rafael Catarcione |
Deu seus primeiros passos como Porta Bandeira na Flor da Mina do Andaraí, quando ainda era Clube Carnavalesco e na escola mirim Mangueira do Amanhã.
Quando para o carnaval de 1995, quando tinha apenas 16 anos, decidiu assumir o Primeiro Pavilhão da Estação Primeira de Mangueira ao lado de Marquinhos.
Fizeram história na Verde e Rosa. Ficaram 14 anos na escola de Mangueira, onde desfilou até 2009 e foi campeã duas vezes, em 1998 e 2002. De 2010 à 2013 dançou na Unidos da Tijuca, sendo campeã mais duas vezes, em 2010 e 2012. Teve passagens por São Clemente, Unidos de Vila Isabel, Unidos do Viradouro, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Niterói. Atualmente dança na União de Maricá com Fabrício Pires.
Ganhou três vezes o Prêmio Estandarte de Ouro como Melhor Porta Bandeira, em 2004, 2011 e 2014. No próximo Carnaval, Giovanna fará 30 anos de Porta Bandeira na Marquês de Sapucaí.
Quando para o carnaval de 1995, quando tinha apenas 16 anos, decidiu assumir o Primeiro Pavilhão da Estação Primeira de Mangueira ao lado de Marquinhos.
Fizeram história na Verde e Rosa. Ficaram 14 anos na escola de Mangueira, onde desfilou até 2009 e foi campeã duas vezes, em 1998 e 2002. De 2010 à 2013 dançou na Unidos da Tijuca, sendo campeã mais duas vezes, em 2010 e 2012. Teve passagens por São Clemente, Unidos de Vila Isabel, Unidos do Viradouro, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Niterói. Atualmente dança na União de Maricá com Fabrício Pires.
Ganhou três vezes o Prêmio Estandarte de Ouro como Melhor Porta Bandeira, em 2004, 2011 e 2014. No próximo Carnaval, Giovanna fará 30 anos de Porta Bandeira na Marquês de Sapucaí.
3. Marcella Alves
Marcella Alves Araújo começou sua carreira como Porta Bandeira bem jovem, com apenas dez anos de idade, quando assumiu em 1993, o terceiro pavilhão da Lins Imperial, escola do Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro que frequentava desde que nasceu.
Marcella Alves Araújo começou sua carreira como Porta Bandeira bem jovem, com apenas dez anos de idade, quando assumiu em 1993, o terceiro pavilhão da Lins Imperial, escola do Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro que frequentava desde que nasceu.
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Marcella Alves no Desfile de 2024 | Foto: Alex Ferro |
Aos 14 anos de idade, em 1998, se tornou a mais jovem Porta Bandeira a assumir o Primeiro Pavilhão de uma escola do Grupo Especial do Rio de Janeiro, quando aceitou o convite de dançar na Caprichosos de Pilares.
Mas fez história mesmo no Acadêmicos do Salgueiro, onde sua primeira passagem ocorreu entre os anos de 2001 e 2005. Em todos seus quase 32 anos de carreira, teve passagens pelas escolas Caprichosos de Pilares, Infantes do Lins, Mocidade Independente de Padre Miguel, Estação Primeira de Mangueira e em 2014, retornou ao Acadêmicos do Salgueiro para fazer parceria com um dos Mestres Salas mais talentosos de sua geração que é Sidclei Santos. No próximo ano, a Porta Bandeira celebrará 32 anos de Marquês de Sapucaí.
Marcella Alves possui quatro prêmios Estandartes de Ouro, honraria máxima do carnaval carioca.
Mas fez história mesmo no Acadêmicos do Salgueiro, onde sua primeira passagem ocorreu entre os anos de 2001 e 2005. Em todos seus quase 32 anos de carreira, teve passagens pelas escolas Caprichosos de Pilares, Infantes do Lins, Mocidade Independente de Padre Miguel, Estação Primeira de Mangueira e em 2014, retornou ao Acadêmicos do Salgueiro para fazer parceria com um dos Mestres Salas mais talentosos de sua geração que é Sidclei Santos. No próximo ano, a Porta Bandeira celebrará 32 anos de Marquês de Sapucaí.
Marcella Alves possui quatro prêmios Estandartes de Ouro, honraria máxima do carnaval carioca.
4. Denadir Garcia
Denadir Garcia iniciou sua trajetória como Porta Bandeira ainda na infância, em torno de 1991, estreou na ala de Casais de Mestre Sala e Porta Bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 1994, estreou como Segunda Porta Bandeira da escola de Padre Miguel, permanecendo até o carnaval de 1995.
Denadir Garcia iniciou sua trajetória como Porta Bandeira ainda na infância, em torno de 1991, estreou na ala de Casais de Mestre Sala e Porta Bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 1994, estreou como Segunda Porta Bandeira da escola de Padre Miguel, permanecendo até o carnaval de 1995.
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Denadir Garcia no desfile de 2024 | Foto: Alex Ferro |
Após uns anos sem dançar, venceu o concurso para se tornar Segunda Porta Bandeira da Caprichosos de Pilares, onde permaneceu na função por quatro anos. Teve passagens pelas escolas Renascer de Jacarepaguá, São Clemente, Unidos de Vila Isabel, Unidos da Tijuca. Teve duas passagens pela Unidos da Porto da Pedra, a Primeira foi em 2011 e no ano de 2024 retornou.
Denadir completa no carnaval de 2025, 34 anos de dança na Marquês de Sapucaí, sendo uma das Porta Bandeiras com a dança mais marcantes da avenida.
Denadir completa no carnaval de 2025, 34 anos de dança na Marquês de Sapucaí, sendo uma das Porta Bandeiras com a dança mais marcantes da avenida.
5. Lucinha Nobre
O carnaval de 2024 foi mais do que especial para Lúcia Mariana de Salles Nobre, mais conhecida como Lucinha Nobre, pois a Porta Bandeira comemorou no Sambódromo da Marquês de Sapucaí 40 anos exercendo a função de Porta Bandeira.
O carnaval de 2024 foi mais do que especial para Lúcia Mariana de Salles Nobre, mais conhecida como Lucinha Nobre, pois a Porta Bandeira comemorou no Sambódromo da Marquês de Sapucaí 40 anos exercendo a função de Porta Bandeira.
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Lucinha Nobre no Desfile de 2024 | Foto: Alex Ferro |
Em 1984, no mesmo ano que a Marquês de Sapucaí foi inaugurada, com apenas 8 anos, estreou na escola Alegria da Passarela (escola que daria origem ao Aprendizes do Salgueiro) como Porta Bandeira.
40 anos se passaram e ela se tornou uma das maiores Porta Bandeiras do nosso carnaval, tendo passagens por Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos da Tijuca, Inocentes de Belford Roxo, a atual Primeira Porta Bandeira da Unidos da Tijuca coleciona notas dez e premiações, como cinco Estandartes de Ouro, uma das honrarias máximas do Carnaval do Rio de Janeiro.
40 anos se passaram e ela se tornou uma das maiores Porta Bandeiras do nosso carnaval, tendo passagens por Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos da Tijuca, Inocentes de Belford Roxo, a atual Primeira Porta Bandeira da Unidos da Tijuca coleciona notas dez e premiações, como cinco Estandartes de Ouro, uma das honrarias máximas do Carnaval do Rio de Janeiro.